Pelo menos um brasileiro morre no país a cada 3h47 em decorrência de um acidente de trabalho. Todos os dados mencionados neste artigo, são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, com base nos registros envolvendo trabalhadores com carteira assinada.
Os acidentes e as mortes, no Brasil, cresceram nos últimos dois anos. Em 2020, foram 446.881 acidentes de trabalho notificados e em 2021, o número subiu 37%, alcançando 612.920 notificações.
Além disso, os números concentrados no Observatório também mostram que, para os homens, a faixa etária em que os acidentes mais ocorrem é entre 18 e 24 anos. Entre as mulheres, dos 30 aos 34. Leia o artigo e saiba mais sobre o assunto!
A contribuição da precarização e crise para o acidente de trabalho
Os acidentes acontecem quando menos se espera, até mesmo no trabalho. Caso ocorra um acidente de trabalho, a primeira coisa a fazer é procurar um médico e avisar à instituição do ocorrido.
Assim, toda empresa deve prevenir os acidentes no ambiente de trabalho. A conscientização e a formação dos trabalhadores no local de trabalho são a melhor forma de prevenir acidentes. Empresas, omissas neste assunto, tendem a ter sérios problemas.
As situações de precarização do trabalho tendem a gerar mais acidentes, e estudos mostram que trabalhadores terceirizados estão mais suscetíveis a condições de risco.
Além disso, situações de crise levam empregadores a não investirem em medidas de proteção coletiva e eliminação de riscos.
Na maioria das vezes, os acidentes ocorrem por descaso de quem tem o dever de oferecer equipamento de segurança individual, orientação e um ambiente seguro, e não o fazem.
De acordo com os dados, entre 2012 a 2022, o Brasil registrou:
- 6.774.543 – Notificações de Acidentes de Trabalho (AEAT/CAT-INSS);
- 25.492 – Acidentes de Trabalho com Mortes (AEAT/CAT-INSS);
- 2.293.297 – Afastamentos por Acidente de Trabalho (AEAT/CAT-INSS);
- 2.448.239 – Notificações de Acidentes ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN – MS/SUS).
Prejuízos bilionários decorrentes de acidente de trabalho
Além dos danos físicos e psicológicos, não apenas aos trabalhadores, mas também às suas famílias, os acidentes de trabalho representam perdas financeiras na média de R$ 13 bilhões ao ano, segundo valores pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em benefícios de natureza acidentária.
Adoecimento ocupacional
Além de danos físicos, também são importantes medidas para combater o adoecimento ocupacional.
Trata-se de alterações biológicas ou funcionais (físicas ou mentais) que decorrem da exposição a riscos ambientais, fatores físicos e biológicos.
Ações trabalhistas
No ano de 2022, ao menos 307 mil ações trabalhistas foram ajuizadas com temas relacionados às condições de segurança em ambientes de trabalho na Justiça Trabalhista.
O número contabiliza reclamações que tratam de assédio moral, doença ocupacional, acidentes de trabalho, limitação de uso de banheiro e assédio sexual.
Conclusão
O trabalho de prevenção de acidentes é extenso, porém, fundamental para a empresa e seus colaboradores.
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